quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ser de câncer nunca foi tão minha cara.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Picotes do passado

Revirando as tralhas que insisto em guardar no fundo do meu computador, encontrei uma pasta antiga que reunia logs de conversas importantes. Após relê-los e me divertir muito com a leitura, decidi postar trechos intrigantes de algumas conversas aqui. Descobri que, quando não se lembra nem o assunto nem se sabe o interlocutor, as conversas ficam muito mais interessantes. Detalhe: todos os trechos envolvem pessoas diretamente presentes na minha vida.

27 de setembro de 2007

pi diz: SÃO QUATRO DA TARDE! ISSO É HORA DE ESTAR BEBADA? SUA LOUCA!
x diz: kkkkkkkkkkkkkkkk
piiiiiiiiiiiiiiiiiiiinga!
e brigadeiro!
e filme triste!
e todo mundo na fossa!

23 de fevereiro de 2007

felipe diz: vc ta falando serio? nossa...
x diz: a gente ta normal... quansdo a geente se encontra, é normal... a gente faz o q quiser... e qnd ta longe faz o q quiser tb...

14 de janeiro de 2007

x diz: mas sabe q sente/sentiu uma coisa na barriga escrota e tals e uma vontade d ficar perto?
felipe diz: o que eu sei muito bem o que é...
x diz: eu acho q deve ser isso q ele sente. mas dá outro nome pra isso.

22 de abril de 2007

felipe diz: puríssimo!!! logo, eu vou pro meio das coxas.
x diz: essa era a intenção, querido. fazer nas coxas. kkkkkkkkkk

04 de setembro de 2007

x diz:
TÁ? gracinha. hehehehee, não precisa contar q eu vomito na pia do beto, eu deixei ela limpinha depois! Taquei até um negocio q tem o cheiro bom..
felipe diz: ok, pode deixar, não conto não. rsrs.

26 de abril de 2007

x diz: meu corpo inteiro formigava...parecia q minha pressao tava caindo sem parar!
felipe diz: haha, eu vi mesmo!

Piriquetando no Itamaraty 2

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Minha nova chefe fuma.






Não, não. Nada demais. É só uma informação aleatória mesmo. Rsrs.

Melhor ficar calado

- Nossa, Cacito, que capas feias as desses livros, não?
- Nossa, horrorosas!
- Olha esse aqui! Além de ter uma capa horrível, que parece de um livro de sebo, tem um título péssimo. Vigiar e Punir! Haha, que besta!
- Haha, é mesmo. E who the hell é esse tal de /Máikel Fôulcált/?


- Nossa, Cacito, essa livraria tem uns livros ótimos!
- Não é mesmo?
- Olha aquele alí, que beleza, sobre Botânica.
- Fisiologia Vegetal do Cerrado Brasileiro?
- Não, esse não. O na frente dele, o de capa azul, Raízes do Brasil.
- Hm, interessante. [pega o livro nas mãos] Olha só, não sabia que o Chico tinha um irmão botânico!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Piriguetando no Itamaraty

Pra lá e pra cá, pra lá e pra cá...

Ensinando Teoria das Relações Internacionais

A pedido dos meus amigos, comecei a ensiná-los um pouco do que se vê em Teoria das Relações Internacionais (adelante, TRI). Para tanto, tomei fatos do cotidiano, como sempre faço - e acho válido - para exemplificar proposições teóricas. (Vale ressaltar que esse exercício reviveu em mim a minha velha vontade de desenvolver uma pesquisa na área aplicando a teoria do comportamento dos Estados à pessoas, propondo uma Psicologia Política. Hoje, sinceramente, acho esse projeto um absurdo ou algo próximo disso, por mais que soe possível e interessante).

Aula 1 - Diferenças ontológicas entre a corrente Neorealista e Construtivista

Situação: Meu grupo de amigos vai à um bar em Goiânia. Muitas pessoas. Umas 18, eu diria. O empasse é que esse grupo estava fragmentado, ou seja, vários pacotinhos de pessoas (indo na onda da Lyanna) estavam dispersos pela cidade e não sabiam o bar ao qual iríamos tampouco o horário ou meio-de-transporte. Fato: alguém precisa organizar o encontro. O que ocorre? Beto centraliza a organização, o que faz com que ele tenha que atender e telefonar a cada 17 segundos, impedindo-me de discutir com ele em uma mesa do Café Franz's. Mobiles sucks.

O que um Neorealista diria? Primeiramente ele elencaria como fatores de poder elementos de natureza material, no caso, o celular e a conta ilimitada patrocinada pela Josias Corporations, que o Beto tem. Dessa forma, é visível que o Beto asumiu a posição de hegemon, encarregado de organizar a saída e decidir destinos, pois possuía os fatores de poder (material) necessários para tanto.

O que um Contrutivista diria? Ok, é óbvio que o Beto não teria assumido a posição de hegemon sem os recursos materias necessários para desempenhar essa função. Mas seria essa a explicação suficiente?
Por que, por exemplo, a Renata não centralizou as organizações para a saída daquela noite? Afinal, ela tem um celular muito mais moderno e com uma conta muito mais poderosa do que a do Beto. Ela tem até um carro melhor do que o do Beto!
É basicamente a esse tipo de pergunta que os realistas não conseguem dar uma resposta por partirem de uma ontologia muito limitada. O construtivismo põe no centro da mesa não os elementos materiais como fatores determinantes de poder, mas sim as idéias socialmente compartilhadas. Ou seja, o contato dos atores acaba por criar condicionantes de comportamento e culturas próprias que passam a reger as posturas dos mesmos.
Nesse sentido, o Beto centralizou a organização para a saída daquela noite não por que tinha ele um celular potente ou grana ilimitada para gastar com ligações, mas sim porque é ele que, por "tradição", sempre faz isso! Ok, fatores materiais importam, mas apenas imbuídos de significados. Ou seja, os atores já se adaptaram em depositar na pessoa do Beto a "responsabilidade" e função de organizador. Pensem como seria estranho a Aline, sentada numa mesa do Matsuri, com o celular na mão calculando quanto cada um deveria pagar e tudo mais. No no no.

Eu sou tudo aquilo que nunca consegui ser.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Experiência 1

Eis agora, no período de férias que me deixa com mais tempo livre do que posso suportar, uma série de experiências que resolvi empreender com/contra meus amigos. Com essas, tenho o intuito de repensar cada um deles a partir de uma situação proposta, que nada tem de técnicas de análise psicológica. Ao fim, percebi que essas experiências acabaram por mais me divertir do que para sucitar qualquer análise comportamental.

Passo 1:
Enviei scraps para um grupo de amigos, carinhosamente chamados de "Grupo Amostral", dizendo "Te odeio". Os resultados mais interessantes apresento aqui.


RATO 1 - TATIANE DOS SANTOS
A cobaia respondeu "Te quiero, puta". É evidente que isso demonstra a banalidade com que ela trata o amor e sentimentos profundos. Ademais, também é perceptivel o incrível tesão que ela sente por mim, que atinge pontos incontroláveis.


RATO 2 - ALBERTO CAZARIM
Indagou-me por MSN no dia seguinte:

Cazarim diz: quero entender o scrap.

Pi diz: haha, é bobagem.

Cazarim diz: que bobagem é essa que vem do nada?

Pi diz: vc consegue compreender bobagens que vem do nada?

Cazarim diz: nao compreendo AS bobagens, mas sim que elas existam. além do mais, o que é existir se as bobagens são apenas entes abstratos que nem sequer consideramos, e, por isso, chamamos de bobagens, não é mesmo? mas para falar a verdade, as bobagens remontam a uma certa fragilidade a qual não entendo. afinal, o que é o gesto da bobagem em seu ser completo?

Pi diz: legal. vou comprar uma coca. beijos!


RATO 3 - LYANNA FLORES

Respondeu por scrap (fumando um cigarro com olhar superior): "Pueril, você..."


RATO 4 - ALINE PEREIRA

Respondeu por scrap: "Seu bruxo! Também te odeio!"
Canceriana típica. Conheço vááárias vezes.


Próximo passo: comprar uma maquininha de dar choquinho para condicionar meus amigos segundo o meu próprio interesse.


[voz de assessorista de vôo] Os nomes contidos nesse post foram modificados para manter a privacidade de cada um deles.

domingo, 20 de julho de 2008

Posturas Éticas

Diplomacia aplicada às relações interpessoais. Como faz?

terça-feira, 8 de julho de 2008

O que eu mais quero agora é dar um jeito na minha vida.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Clash!

"On january 3, 1992, a meeting of Russian and American scholars took place in the auditotium of a government building in Moscow. Two weeks earlier the Soviet Union had ceased to exist and the Russian Federation had becom an independent country. As a result, the statue of Lenin which previously graced the stage of the auditorium had disappeared and instead the flag of the Russian Federation was now displayed on the front wall. The only problem, one American observed, was that the flag had been hung upside down. After this was pointed out to the Russian hosts, they quickcly and quietly corrected the error during the first intermission."

The Clash of Civilizantions and The Remaking of World Order, Samuel P. Huntington.

sábado, 28 de junho de 2008

Eu sou

Construtivista, weberiano, habermasiano, rawlseliano, elitista, tecnocrático e neoliberal.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Depois de ler Wendt, agora eu acordo todos os dias deitado do lado oposto da cama.

domingo, 15 de junho de 2008

“Todos te esperam, eu sei que te esperam,
Eles sentem a sua falta porque
adoram você
Ah, te esperam, eu sei que que te esperam,
E outros sentem sua falta porque
odeiam você"

Nada sério, Violins.

sábado, 14 de junho de 2008

Choro!

Esqueci de dizer aqui que o meu dia dos namorados foi uma data extremamente triste, pelo simples fato de eu não estar namorando, obviamente. Fiquei em casa sozinho a noite toda, com a cara afundada num travesseiro chorando longamente.


Até parece

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A TV à tarde 2

É, escrevi o último post há dois segundo e voltei à TV e eis que me deparo com mais um magnífico exemplo de como a RedeTV! é um canal divertidíssimo.

Dessa vez, seguindo a ola lançamentos-de-revistas-de-ensaios-sensuais, estava na tela a Sobrinha da Grecthen, Caroline Miranda. O repórter, na falta de perguntas variadas à garota, e por medo de perguntar algo que ela não entenda, resolveu quationá-la sobre algo muito inesperado: o fato dela ser sobrinha da Rainha do Bumbum.
-Nossa, genética total, né? De geração em geração, né?
A infeliz, responde:
-Pois é! Sabe, minha tia queria passar o título de Rainha do Bumbum pra alguém da genética né de geração em geração, aí por isso ela escolheu passar pra alguém da família dela mesmo.

Claro, até porque, hoje em dia, com essa história de clones, celulas tronco, inseminação artificial, globalização e internet, a Gretchen tinha inúmeras opções de passar sua genética de geração em geração para alguém que não fosse da família. O mundo anda tão moderno hoje em dia.

Véi, a tal da Carol é gostosa pra caralho!

A TV à tarde

Mesmo esquema, Pi sem nada pra fazer, acaba caindo no sofá e ligando a TV. Boa notícia: agora que mamãe assinou NET, eu tenho um canal fantástivo, que sempre, desde criancinha, quis ter. A RedeTV!.
O programa da Sônia Abrão mostrava uma matéria do lançamento da Playboy da Mulher Melancia. Uma delícia. O lançamento ocorria em São Paulo em uma feira de carros cheia-cheia-cheia de cromossomos Y, como diria a Lyanna. Enfim, evento mais masculino, impossível.
Como não podia ficar calada apenas rebolando, a idiota soltou, ao ser entrevistada pelo repórter:
-Nóóóssxa, eu tôa inpressioanada! Porque, tipo assim, é uma feira de carrosh e eu nunca imaginei que as pessoas se interessariam pelo lançamento da minha Playboy, porque elash vem pra cá pra ver carrosh, néa?

Depois dessa vou até comprar a Playboy dela.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Típico dele!

Vicente diz:
ai, presumível
vc é tds os "'ivel" f'elipe
previsivel, presumivel, etc e tal


felipe diz:
hha
e vc é só um ível: horrível.

domingo, 8 de junho de 2008

Sempre assim

O Pi? Ah, o Pi gosta é de problema.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Tempo e Escolhas

É, a vida realmente é feita de escolhas. Mas ela é tão filha-da-puta que se deu o trabalho de picotar cada uma dessas escolhazinhas e pulverizá-las sobre o tempo de forma que não conseguimos indentificá-las muito menos organizá-las nem sequer saber que são escolhas amontoadas que determinarão, incondicionalmente o que vem pela frente. Filha-da-puta!