terça-feira, 31 de março de 2009

O que o Pi faz quando tem insônia? Plagia o blog dos amiguinhos!


ps.: ia plagear o do Cazarim também, mas fiquei com preguiça.

Por algum motivo desconhecido, provavelmente precariedade de instalação ou sei lá o quê, o prédio inteiro do Veiga Valle hoje, à hora do nosso ensaio, estava sem iluminação. Foi, então, a orquestra inteira: cada um levando sua cadeira, estante, instrumento, partitura, tudo que fosse cabível para debaixo da mangueira do pátio.
Foi tão bonito, assim que se fez o primeiro compasso de Mexe a Cadeira, do Vinny.


De http://www.miopismos.blogspot.com/

Olá?

Meu ginecologista me mostrou um artigo que comprovava que mulheres que mantinham relações sexuais com seus médicos eram mais felizes, e, com o maior dos profissionalismos, falou para eu me virar para ser muito feliz. Ele não é uma graça?


De http://waltzforanight.blogspot.com/

Um Grande Estabanado

Queria feri-la a qualquer coisa que fizesse, então era melhor que o fizesse, pensava ele. De preferência, que transpirasse fazendo. Isso pensou, rindo, assim seria sempre lembrado como o autor das formas de dano, pelo menos.


De http://www.meioquedonada.blogspot.com/

Irredutibilidade

Todo o tempo estamos a fazer acordos irredutíveis, no sentido de que deles não podemos fugir, cujo resultado final será, possívelmente, um sofrimento sem volta e, inclusive, premeditado e ainda assim apostamos no acordo. A pergunta que nos resta: fazer o quê?

Citando Ly

Ah neeeeem, onde cê vaaai?

Crítica ao Destino 11

Tudo isso é plausível, tudo isso é possível. No entanto, resta nos inquietarmos acerca da possibilidade da embriaguez em face da organização/desorganização que nos prende no sentido de que essa pode nos desvincular de qualquer alteração a findar-se no desejo completo.

Destino 11

A idéia do destino me é tão confortante. Quando tudo parece estar fora de rumo - gavetas abertas, papéis pelo chão, roupas rasgadas, músicas cacófatas - o vislumbre do destino desponta como se quisesse dizer que tudo aquilo não importa, pois um furacão reverso passará e porá tudo no lugar. Tudo no seu lugar-ideal, não como deveria estar, não como orgnização, mas sim de um modo totalmente disperso do que era fugindo do real e caindo no desejo completo.

Tempo igual

Mas é isso mesmo: ele se vira e se vê, de súbito, aflito, austero, ansioso. E a ansiedade parecida com uma peça de roupa, a qual quando já gasta, é trocada por outra. E nesse rítmo inebriante, ele vai trocando uma ansiedade por outra, sem nunca ficar nú.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sobre o problema da auto-imagem

Todos nós temos. Ou melhor, todos vocês tem.

Passado Presente Futuro

Às vezes fica a forte impressão de controlar o futuro. Da única maneira possível, para os sãos: estudando metas, traçando caminhos, esboçando destinos. E isso é tudo o que nós todos podemos ter com o futuro, um leve relance, senão uma vaga impressão. Interessante pensar o futuro como construção, porque, dessa forma, ele se desgarra do significado concreto da palavra e, por aí, perde-se passando a ser nada mais que um estado temporalmente não-localizável, do qual só nós resta percepção, idéia, vento.
E, por mais nada do que isso, fica claro que o futuro é aquilo que mais nos engana. Obviamente não só por causa das possíveis ilusões advindas, mas também devido à maior de todas ilusões: o presente. Nele, o futuro, ou a imagem de um, interfere da mais sutil de todas as maneiras. Construímos um futuro, e, a partir daí, construímos um presente, o que faz com que não contruamos nada. É claro, aqui, um feedback destrutivo, se a nossa imagem do futuro influencia na nossa contrução do presente e é, ao mesmo, tempo uma construção de um nós qualquer, no presente (que logo vira passado), não podemos construir nada. A via que andamos é torta por demais, e nós que sempre a achamos muito bem pavimentada. Um dia acordamos às sete e vamos para o trabalho, no outro já somos cabras sendo levadas para o abatedouro.