Então, numa noite fria, eu na minha mesinha aqui, estudando com um índice de produtividade em torno de 2 páginas (de um texto facílimo) a cada 4 horas, me dividindo entre essa leitura e o msn constante e pujante. A Senhora Aline me pede para que eu traduza para ela uns trechinhos de um texto em inglês que ela estava lendo. Aceitei. Era um texto de epistemologia. E parecia uma brincadeira, como se o autor tivesse acordado numa manhã de domingo, à toíssimo, e pensasse: "Nossa, que vontade de escrever um texto-que-pareça-dizer-tudo-exatamente-ao-contrário-do-que-se-é-na-verdade!" Que medo. O primeiro trecho me deixou meio que desconfiado:
"On the other hand, there is good theory and bad theory - by which I would mean theory that conduces to morally responsible thought and that which leads us away from it."
Fiquei desconfiado. Ao passar dos trechos, o texto "se eleva"(???) a isso:
"Not a matter of theories being true or false, because theory, being inherently spectulative and deliberative, cannot be subimitted to criteria of falsification on the basis of an appeal to facts."
Repito: que medo!
Mas, que saber, depois eu reli e pensei melhor... Pra que querer teorias verdadeiras? Quem precisa disso? Não precisamos nem de questionamentos se as teorias são ou não verdadeiras! Isso é tudo idiotice, o mundo funciona muito bem sem pensarmos sobre a validade e veracidade delas! (Rsrs)
Como se não bastasse, resolvi pentelhar a Aline. Como sabia que ela iria copiar a minha tradução para o caderno, aproveitei e escrevi no meio da frase "appropriately invoked for the assessment of a theory[...]" , "O pi é lindo!"
Sim, ela copiou.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Noites de um Índice de Produtividade Baixo
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