sábado, 6 de setembro de 2008

Tempo e Branco

A sensação que fica ao rever fotos de um passado mezzo distante é de que as coisas eram tão mais felizes. E a palavra é essa mesmo, felizes. Não é uma tentativa de pôr tudo abaixo, mas sim uma constatação. Não sei se pelas dificuldades sempre incorrentes da vida, se pelas frustrações, pelas peças que vão - aos poucos - se destacando de cada um de nós - e de todos ao mesmo tempo. Sei que os sorrisos de antes me pareciam mais sorrisos, e, hoje, as fotos esbranquiçadas são, mesmo assim e exatamente por isso, as que mais doem.
Não sei se era pela levianidade daqueles tempos, se é que éramos mais levianos que hoje. A dureza às vezes parece nos ter atingido. Temos descrença com coisas com as quais antes éramos solícitos, temos personalidades duras já muito moldadas, temos caminhos de metas encaminhados que unem o que quisemos e o que seremos, lado a lado.
É, sim, o processo natural das coisas, mas isso não me faz esquecer da leveza, da graça de antes. Hoje, hoje eu vejo coisas por trás de olhos de fotos. Estamos nos tornando adultos.

http://www.orkut.com.br/AlbumZoom.aspx?uid=12038976100176994287&aid=1201517426&pid=1201626069916#pid=1201626069916

http://www.orkut.com.br/AlbumZoom.aspx?uid=12038976100176994287&pid=1201626133441&aid=1201517426#pid=1201626133441

http://www.orkut.com.br/AlbumZoom.aspx?uid=8287119525889452233&aid=1220334862&pid=1220360133721#pid=1220360133721

http://www.orkut.com.br/AlbumZoom.aspx?uid=12038976100176994287&pid=1201627797284&aid=1201517426#pid=1201627797284