quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Ódios extremos, adorações extremadas

Nas últimas semanas, uma frente quente de dureza tem se abatido sobre mim. E só vim a reparar isso agora. Uma extremação nada delicada em definir minhas preferências ao tomar contato com coisas novas. Começou com Woody Allen, que não é nada novo para mim, mas sim é novo os odes que alguns amigos meus têm feito a ele. Sim, eu acho Woody muito bom, genial em muitas fases, mas não em todas, não mesmo. Não gosto do tom dele nem um pouco, na maioria de suas comédias, tanto que meus preferidos são, de longe, Match Point e Melinda e Melinda; algo que posso explicar melhor depois. Enfim, depois muitos diálogos semi-raivosos, decidi me dar a liberdade de ter birra do Woody, uma extremação que não tenho quando lido com diretores.
Até aí tudo bem. Contudo, ontem me dei conta dde que eu ando fazendo muito isso. Muito mesmo. E o que é mais desastroso: fazendo isso com pessoas. "Conheci" uma pessoa nova ontem, e, dois minutos depois, decidi que não gostaria daquela pessoa, que acharia ela uma pessoa patética e asquerosa. Um exagero, o ser tem sim mil defeitos que me desagradam imensamente e que me irritam, mas eu podeira gostar ddela pelo menos um pouquinho, o que é impedido pelo fenomeno da "birra decidida". Isso é um problema, acho.
Pera aí. Essa postura minha não é uma coisa que começou a poucas semanas! Eu sempre fui assim! Que coisa!

4 comentários:

beta(m)xreis disse...

sinceramente? vc já tentou relativizar mais suas birras.

fica a dica. rs

cazarim de beauvoir disse...

um [futuro?] antropólogo bancando o psicólogo. hm. interessante.

Tatiane disse...

Eu achei interessante ter pensado nisso. Já vi mto disso em vc....mas vc era piorado.Acho q está em processo de ficar saudavel.
Julgamentos são oquêis,mas tem q ser passiveis de reconstrução.
Acho (claro).

Anônimo disse...

ser passível de reconstrução.
bonito